Infame @ 14:43

Qua, 25/11/09

Por amor, padre foge com rapariga de 18 anos

Em Carvalho, uma freguesia de Celorico de Basto, as opiniões dividem-se entre populares incrédulos e aqueles que consideram o comportamento do padre Rui uma “atitude de homem”. A maioria está no entanto, chocada.

 

 

Quase que esta história se poderia igualar à de Eça de Queiroz de O Crime do Padre Amaro não fosse o jovem padre ter fugido com a rapariga. A fuga foi o resultado de uma recusa: o padre Rui – com 26 anos e apenas 16 meses de sacerdócio - fugiu com Fátima, de 18.

 

Desapareceram no final da semana passada, depois de o jovem padre ter pedido “permissão” à família afectiva de Fátima para se casarem. Foi nessa família que sentiu a recusa.

 

Segundo o Correio da Manhã, Fátima teve uma infância difícil, tendo perdido o pai muito cedo. Sem condições de a criar, a mãe biológica entregou-a à Segurança Social, que a foi encaminhando para famílias de acolhimento até que ficou vários anos numa família que a tratava como filha e que recusou o casamento com o padre.

 

O sacerdote esperou então que Fátima completasse os 18 anos – que fez um dia antes da fuga -, escreveu uma carta de despedida ao arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, e fugiu com ela, ao que tudo indica, para Espanha.

 

Rui Manuel Saraiva Pereira - pároco em Basto, Santa Tecla e Borba da Montanha – foi ordenado padre em Braga, no dia 20 de Julho de 2008.

 

in DN

 

Populares apoiam fuga de padre com jovem por amor

Moradores não condenam a paixão entre o sacerdote e a jovem de 18 anos, que fugiram na semana passada. E lembram que o antecessor já tinha sido expulso por se envolver numa paixão

 

 

A população de Carvalho, onde Rui Pereira, 26 anos, era padre e onde vivia Fátima, 18 anos, está do lado do casal que, por amor, fugiu daquela freguesia de Celorico de Basto no final da semana passada para parte incerta.

 

"Um homem não é de ferro, não é? Se ele gostava dela e ela dele, acho que fizeram bem", defende ao DN Manuel Teixeira, 36 anos, proprietário do café Bons Costumes, do outro lado da estrada que o separa da igreja de Carvalho.

 

A mesma opinião tem Tânia Carvalho, 20 anos. Para a jovem que serve ao balcão é tudo simples: "Ele assumiu que gostava dela e por isso deixou a profissão que tinha", diz, adiantando que apoia sem reservas a decisão de ambos: "Acho que fizeram muito bem."

 

Nem Rui nem Fátima eram muito dado a falas nem a convívios, contam os populares. O padre, sempre muito devoto às coisas da igreja, era "muito organizado, queria sempre tudo direitinho, mas de resto, não falava muito", conta Manuel Teixeira, recordando as reuniões mantidas com o pároco na comissão de festas a que pertence.

 

Fátima, 18 anos acabados de fazer, vivia desde tenra idade com uma família de acolhimento porque a mãe (perdeu o pai muito cedo) não tinha condições para a criar.

 

A surpresa, no entanto, permanece por aquelas terras rurais, bem longe do centro da cidade. "Ninguém esperava" tal desenlace, admitem populares.

 

Aliás, nem tão-pouco alguém adivinhava que a paixão tinha crescido entre o padre e a jovem que, segundo conta Adelaide Gonçalves, atrás do balcão do café Gonçalves, o ajudaria nas lides da igreja. Seria uma espécie de secretária, aponta Adelaide.

 

Apesar de não condenarem, também Fernando Leite e Carminda Ferreira confessam a surpresa: "Sim, foi uma surpresa, mas a vida é deles", diz Carminha. Já Fernando alega: "Assumiu a vontade dele e ela certamente que não foi contra vontade. Se se apaixonaram…"

 

Desde que Rui e Fátima fugiram, sucedem-se na localidade várias informações sobre o destino do casal. Espanha e Luxemburgo são as hipóteses mais comentadas pelos populares.

 

Certo é que, segundo os relatos ouvidos pelo DN, a fuga não terá sido pacífica.

 

Rui terá pedido permissão à família da amada para se casarem, o que terá sido negado e provocado a decisão de fuga. Aliás, o vidro do carro do padre terá sido partido, e há quem aponte o dedo à família da jovem.

 

Confrontada, a madrinha de Fátima (filha biológica do casal que a acolheu), não confirmou, mas também não desmentiu: "Não sei… eu não fiz nada disso", disse apenas. Antes tinha referido ao DN que os seus pais estavam "chocados" e que ninguém da família iria prestar quaisquer declarações.

 

Rui Pereira era padre há menos de um ano e meio (16 meses) e dava missa nas freguesias de Carvalho, Santa Tecla e Borba da Montanha.

 

"Ele por um lado fez bem, por outro fez mal porque vamos ficar sem padre", lamentou Tânia. E Manuel Teixeira aproveita para lembrar que não é o primeiro caso de amor: "Já o anterior padre, de quem gostávamos muito, também foi embora, expulso pela diocese de Braga, depois de se ter envolvido com uma mulher." E Tânia solta, entre risos, a resposta: "É que as mulheres aqui são como as sardinhas, pequeninas, mas muito bonitas!"

 

in DN

 

*

 

Comentário 1 - O que o padre fez é de homem!!! Hein? Que rica "secretária", não é assim senhor Padre?!

 

Comentário 2 - Estes populares são cá dos meus. Aliás, o senhor Manuel Teixeira é o maior, ele melhor do que ninguém sabe o que são os "bons costumes"! Siga padres, não faltam raparigas de 18 anos com queda para "secretárias"!

 

Comentário 3 - Afinal ele fugiu de quem? Pronto... Já não é de homem...

 

Comentário 4 - "É que as mulheres aqui são como as sardinhas, pequeninas, mas muito bonitas!", por Tânia - Só espero que não tenham escamas.


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Algures, entre o infame e o profano, reside o crime da existência.
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